Técnicos do Controlo Interno exploram
potencialidades do sistema e - tributação
Texto Liége Vitorino
Fotos Ivan Gemuce
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O formador Hamilton Araújo e os formandos |
Uma acção de capacitação destinada especificamente aos técnicos do Gabinete do Controlo Interno, na Região Sul, foi organizada pelo Projecto e – tributação, na primeira quinzena do mês em curso, com vista a partilha de conhecimento dos sistemas em vigor na instituição, nomeadamente e – declaração e pagamento via banco, de modo a garantir a clarificação, consolidação, aprofundamento e harmonização institucional.
Participaram na referida capacitação dez técnicos afectos à Divisão do Controlo Interno, que decorreu em duas fases, com a duração de dois dias, sendo o primeiro grupo de 08 a 09 de Julho e o último nos dias 15 e 16 de Julho, atendendo o cumprimento das medidas de prevenção do COVID -19 vigentes no País e no mundo.
Neste contexto, o Projecto e-Tributação, preparou uma formação específica para os aludidos técnicos, de acordo com o trabalho de fiscalização realizado por esta equipa junto às Unidades de Cobrança. Esta formação contou com duas componentes, sendo uma teórica e outra prática, onde os formandos puderam explorar as funcionalidades e potencialidades do sistema.
A formação foi ministrada pelo técnico Hamilton Alojo, afecto à área do Suporte Funcional do Projecto e – tributação.
Após o encerramento do evento, auscultámos o grupo de formandos, com o intuito de colher a sensibilidade destes sobre os conteúdos da formação.
O
Chefe da Divisão do Controlo Interno, Egídio Inocêncio, crê que, é boa
iniciativa a capacitação dos funcionários internamente na componente do e -
tributação, pelo facto de dotá-los de noções sobre a plataforma electrónica, de
modo a facilitar a interacção com os colegas que estão nas áreas operativas.
Considerou
ser importante conhecer a ferramenta da plataforma e – tributação, pois antes
da formação desconheciam alguns aspectos.
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Formandos atentos a explicação dos conteúdos programados |
Referiu
que, o maior desafio é de ver o sector do Controlo Interno apetrechado com
meios informáticos, isto é, computadores como instrumento de trabalho para
poder consolidar
todo este aprendizado, numa acção que contará sempre o apoio da equipa do
Projecto e -tributação.
No
seu entender, para que a formação ora recebida produza resultados, é imperioso
que o sistema e – tributação seja instalado a nível da Divisão do Controlo
Interno.
Explicou
que, em termos de conteúdos ficou fascinado pela investigação das declarações
fiscais, as declarações de NUIT, como pesquisar e como trabalhar em ambiente de
declarações e do e-tributação. Por exemplo, o sistema e –tributação contempla
diversas ferramentas, tais como, a pesquisa de relatórios, o perfil de cada
área fiscal, desde os faltosos, o tipo
de actividades, os contribuintes de cada actividade, a sua contribuição em termos
dos impostos, nomeadamente IVA e ISPC.
Importa
referir que, o nosso entrevistado participou pela primeira vez numa formação do
género. Segundo ele, precisaria de mais tempo, para o aprofundamento de algumas
matérias, no sentido de ter um certo domínio.
A
funcionária Suzette Venâncio Matsimbe, da mesma Divisão, disse não ter sido
surpresa, pois é algo que já ansiava há muito tempo, atendendo que, o e
–tributação é uma ferramenta muito importante para as actividades da Divisão do
Controlo Interno. “Quando inspeccionámos
as personalidades, os sujeitos passivos, no sentido de recuperação da receita,
é uma mais valia”, esclareceu.
Manifestou
optimismo em relação à formação, e espera ver melhoradas as suas acções no
campo de trabalho.
Suzette
Matsimbe, não sentiu dificuldades na percepção dos conteúdos, pois na sua
percepção, o e – tributação assemelha-se com a plataforma da JUE, local onde
obteve alguma experiência. Apelou para que acções do género sejam constantes.
Por
seu turno, Luís Jasse, técnico da mesma Divisão, disse que, há bastante tempo
que sentia sede do conhecimento que veio adquirir no Projecto e - tributação. Para
ele, faz mais sentido este tipo de formação aliado à prática, conforme sugeriu o Chefe de Divisão.
Disse
ser imperioso a alocação de meios informáticos à Divisão do Controlo Interno
porque sem esta componente a formação será inútil. “Alguns aspectos foram discutidos. É verdade que na prática nós
provavelmente poderemos descobrir mais coisas que poderão também ajudar à
equipe de formação aqui. Estou satisfeito pela forma de partilha de
conhecimento pelo instrutor que foi proactivo, comunicativo, o que é positivo”,
enfatizou.
Outro
participante da formação foi Mucussete António, afecto à Divisão como Auxiliar
Administrativo.
Contou-nos
que, está a iniciar com os trabalhos técnicos, pois antes só fazia o trabalho
administrativo. Foi a primeira vez que beneficiou de uma formação do género mas
deu para perceber o conteúdo. “O tempo
que se levava a apurar a situação de um certo contribuinte, com a ferramenta e -
tributação será reduzido”, explanou.
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Formandos interagindo com a plataforma |
Soubemos
que, o que mais despertou atenção nesta formação é o facto de ter acesso
detalhado de um certo contribuinte em tempo reduzido.
Mucussete
António, referiu que, a capacitação interna dos funcionários é uma mais valia e
espera por mais formações do género.
O
funcionário Jeremias Nkomo, considerou que, a formação é pertinente, pois vai
ajudar na celeridade das actividades a nível da Divisão, sobretudo na Região Sul.
Explicou
que, até ao momento a equipa não tinha acesso ao sistema, aos próprios
conteúdos e em caso de alguma actividade
tinham que solicitar a informação. “Já
apanhávamos o produto feito, em algum momento poderíamos ter dificuldades em
interpretar os próprios conteúdos. Com esta formação vai-nos ajudar não só a
pesquisar e a confrontar os dados”, anotou.
Interrogado
sobre o que poderia ser melhorado em termos de conteúdos, respondeu que, é um
processo, pois trata-se de um sistema novo que está em desenvolvimento.
Para
o nosso entrevistado, a interpretação de algumas declarações que ainda estão a
ser estudadas e em produção, implica que sempre que houver um conteúdo a ser
melhorado, que houvesse uma divulgação atempada para os técnicos da Divisão do
Controlo Interno, para se familiarizarem com as próprias declarações e poder interpretá-las.
“A formação demorou mas chegou. Nunca é
tarde, vamos aplicar-nos ao máximo nos conteúdos que aqui foram municiados pelo
instrutor e logo que tivermos as máquinas na nossa Divisão, não termos a
necessidade de nos deslocarmos a outras unidades, para explorar o sistema. Uma
vez instalado o sistema vamos poder ter a formação “on job” e partilhar melhor
a formação entre colegas”, finalizou. e
- tributação