O Director Geral de Impostos,
Augusto Tacaríndua, disse que, a Administração Tributária está num processo de
introdução de máquinas fiscais o que vai permitir controlar a facturação
através das transacções realizadas pelas diferentes empresas mo território
nacional.
Segundo ele, a particularidade
das máquinas fiscais reside no facto de estarem dotadas de memória fiscal o que
permitirá o controlo tributário mais efectivo do volume de vendas em relação ao
imposto devido, resultante das operações de facturação, e consequentemente a
entrega do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
A propósito, o Coordenador do Projecto de Máquinas
Fiscais na AT, Bruno Couto, explicou na ocasião que, em termos de funcionamento
serão usados dispositivos instalados pelas máquinas registadoras actuais e/ou
máquinas fiscais mais recentes da terceira geração.
Referiu que, decorre um estudo
de avaliação para a implementação das máquinas fiscais que está a ser levado
pela referida equipa de técnicos, sendo que a AT já desenhou um sistema de
gestão das máquinas fiscais e é com base no aludido sistema que se irá efectuar
o contacto entre o operador das máquinas e a AT.
Constatámos que, geralmente os clientes no mercado formal
moçambicano são confrontados pelos comerciantes após qualquer compra se
pretendem com IVA ou sem IVA. Os talões de venda ora emitidos pelas actuais
máquinas registadoras não conferem adequada segurança no documento de prova das
transações efectuadas e das imposições fiscais reais.
Num outro desenvolvimento, o
Director Geral de Impostos, referiu que, as auditorias são mecanismos legalmente instituídos, com o
intuito de forçar o pagamento do imposto pelas empresas que fogem ao fisco.
Sem especificar o volume de
empresas auditadas, explicou que, a auditoria é um método que visa auxiliar no
rigoroso cumprimento das obrigações fiscais.
“Isso passa muitas das vezes por resultados que decorrem de auditorias permanentes
que são feitas, ocasionais ou que resultam do plano que anualmente é estabelecido
pela instituição que contempla as empresas. É verdade que a AT tem um grande desafio que é dos recursos humanos
sobretudo na necessidade de incrementar cada vez mais a capacidade destes no
sentido de auditar determinados tipos de segmentos de actividades”, vincou.
Observou, no entanto que, é um
desafio que a Administração Tributária está a procurar contornar em função das
disponibilidades dos planos de formação ora existentes. e-tributação
Olá.
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